Oxumarê É a Divindade que está assentada no
pólo negativo do Trono do Amor.
É um Orixá Cósmico que atua na vida dos seres para absorver,
diluir e corrigir os desequilíbrios no campo do amor e que, ao mesmo tempo,
irradia Energias de renovação.
Seus principais Fatores são o Diluidor e o Renovador, pois a
Energia de Oxumarê se movimenta por meio de uma onda dupla: uma onda dilui as
negatividades dos seres e a outra onda, simultaneamente, os renova.
Essa onda dupla é simbolizada por duas serpentes
entrelaçadas num eixo vertical. E aqui surge um dos Mistérios de Oxumarê: o
Mistério Cobra ou Serpente. Mas esta “serpente” não se refere ao animal, ao
réptil, na verdade ela representa a kundalini, um tipo de Energia que circula
no chakra básico. Por outro lado, a serpente é associada à sexualidade, e isso
precisa ser mais bem analisado.
A Energia kundalini não é apenas uma energia sexual ou para
o sexo. Ela é mais que isso. A kundalini é a Energia da alegria, da satisfação,
do prazer de viver- o que certamente pode englobar a sexualidade, mas vai além
desse aspecto.
A Energia de Oxumarê tem as qualidades da Energia kundalini
e daí vem o fato de Oxumarê ser associado à sexualidade, às vezes até de forma
equivocada. Vejamos como atua a Energia de Pai Oxumarê, que tem características
da Energia kundalini.
Sabemos que o corpo humano tem 7 chakras principais:
coronário, frontal, laríngeo, do coração, esplênico, umbilical e básico. Estes
chakras absorvem as Energias Divinas que são vitais para nós e as irradiam para
os nossos demais centros energéticos (chakras menores, meridianos etc.),
garantindo o equilíbrio e a saúde dos nossos corpos espiritual, mental,
emocional e físico.
Pois bem.
A kundalini é a Energia Divina que entra pelo chakra básico.
É “a serpente que dorme no chakra básico” e que, ao ser despertada, sobe pela
coluna e vai passando pelos demais chakras, num movimento que lembra o da
serpente, até chegar ao chakra da coroa. As energias do chakra básico nos dão
vitalidade, capacidade de iniciativa; despertam em nós a vontade de fazer, de realizar,
de estar presente; dão-nos a capacidade do saber relacionar-se com o mundo. É a
chamada Energia terra/céu.
Mas nós recebemos outro tipo de Energia, que entra pelo
chakra da coroa e desce para os demais chakras, até chegar ao básico. Essa
Energia nos liga ao mais Alto, por meio da Fé, e nos faz buscar transcender as
questões meramente materiais. É a Energia céu/terra.
Essas duas Energias se movimentam num eixo magnético
vertical que vai do topo da cabeça ao chakra básico, elas descem ao longo da coluna
vertebral e alimentam os demais chakras, juntando-se às energias específicas de
cada chakra. Dão a sustentação “pela terra” e “pelo céu”.
As energias do chakra básico e as da coroa se encontram no
chakra do coração, situado exatamente no meio dos 7 chakras principais. Ali
elas são harmonizadas e dali são distribuídas para os demais centros
energéticos. Diz o ditado: “o equilíbrio está no meio”... Portanto, o coração
bombeia o sangue e também essas Energias, inclusive a kundalini, para todo o
nosso corpo. Assim, quando alimentamos sentimentos de amor e de alegria de
viver, nós ficamos plenos do equilíbrio das Energias terra/céu e céu/terra. Mas
se nos entregamos às mágoas, às decepções e tristezas, nós bloqueamos o chakra
do coração e também a livre circulação da kundalini, e enfraquecemos. Por isso
se diz que o Amor cura tudo...
Como Trono Masculino do Amor, Pai Oxumarê nos ampara e
auxilia em todas as dificuldades no campo do amor, da afetividade no geral e do
relacionar-se com o outro; inclusive nas dificuldades referentes à sexualidade.
Quando alimentamos ódio, ciúmes, ressentimentos e mágoas, ou dificuldades no
campo da sexualidade, por exemplos, podemos pedir a Ele que dilua esses
sentimentos negativos e renove o nosso íntimo, curando esses bloqueios
indesejáveis. Pois o Divino Oxumarê é também um dos Orixás que compõem o
Sagrado Trono Medicinal ou da Cura (ao lado dos Amados Pais Oxalá, Oxóssi,
Obaluayê, entre outros).
As “serpentes” de Oxumarê (sua onda dupla) têm relação com a
sexualidade neste sentido
de equilíbrio: quando nos relacionamos por Amor, o nosso
coração ajuda a bombear a kundalini, fazendo-a subir dos dois lados, como duas
“serpentes” que se entrelaçam e nos envolvem com as Energia terra/céu
(vitalidade, impulso, estímulo, alegria, prazer) e as Energias céu/terra (Fé,
autoconfiança, autoestima, integração com o Todo, entusiasmo, êxtase,
iluminação). A energia sexual não é apenas para o sexo, é também para todas as
atividades criativas e de expansão da consciência.
A onda dupla de Oxumarê lembra o caduceu, símbolo da
Medicina e que também aparece nas mãos de Mercúrio. O caduceu é um bastão com
duas serpentes entrelaçadas, representando a complexidade do ser humano.
Pai Oxumarê é também considerado o Senhor do Arco-Íris. E
aqui temos mais um dos Seus Divinos Mistérios: o Mistério das Cores. Pois o
fenômeno do arco-íris revela as 7 cores contidas na luz branca do sol.
O arco-íris surge num dia de sol e chuva forte, aparece logo
após a chuva. As 7 cores da luz solar se refletem primeiro no interior das
gotas de água da chuva que evaporaram com o calor do sol, e dali elas se
refletem no céu, ficando então visíveis aos nossos olhos. Esse fenômeno também
simboliza o bem-estar e a alegria que sentimos pela renovação da atmosfera,
depois daquela chuva forte.
Num dia de sol e chuva, podemos observar uma cachoeira:
quando a água da cachoeira cai, com aquele vapor em torno dela, e a luz do sol
bate nas gotas de água suspensas no ar, forma-se o arco-íris, e as 7 cores
ficam visíveis no céu.
A cachoeira, nesse ponto em que as águas caem e formam
vapor, é um dos pontos de força de Oxumarê. Pois é Oxumarê quem dá cores à Vida
e a toda a Criação. Ele é o Senhor do Arco-Íris Divino, que ilumina e renova
toda a Criação, “depois de uma chuva forte”, isto é, depois da dificuldade.
Isso também pode ser entendido da seguinte forma: quando uma pessoa está
triste, desiludida e amargurada, a vida lhe parece sem brilho, fica cinzenta;
já quando a pessoa está amando, ela vê alegria e cor em tudo. E assim atua o
Divino Pai Oxumarê: diluindo nossas mágoas e tristezas, para nos renovar e
reequilibrar, devolvendo o brilho das cores à nossa vida. Ele é o Senhor das 7
cores do Arco-Íris Sagrado. Ele nos renova o íntimo e traz “as cores da Vida”
que não estávamos percebendo. Ele é o Grande Renovador das nossas vidas.
Ainda dentro do Mistério das Cores, Oxumarê rege a Linha de
Trabalho das Crianças, pois a criança representa o renascimento, a renovação da
vida, a pureza, a alegria etc. Num sentido mais espiritualista, leva-nos ao resgate
da nossa “criança interior”.
Na obra de Rubens Saraceni, pela Editora Madras, aprendemos
que o Orixá Oxumarê é a Renovação contínua, atuando nas nos 7 Sentidos da Vida:
-No Sentido da Fé: renovando a fé e a religiosidade dos
seres;
-No Sentido do Amor e da concepção: renovando o amor e a
sexualidade dos seres;
-No Sentido do Conhecimento: renovando os conceitos, teorias
e fundamentos;
-No Sentido da Justiça: renovando os juízos (padrões de
valores, avaliações);
-No Sentido da Lei: renovando as ordenações que acontecem de
tempos em tempos;
-No Sentido da Evolução: renovando as doutrinas que
aperfeiçoam o saber e aceleram a evolução dos seres;
-No Sentido da Geração: como a renovação da criatividade, ou
como o próprio reencarne.
O livro “Lendas da Criação” destaca a interessante “união”
ou atuação conjunta dos Orixás Iansã e Oxumarê: Mãe Iansã atua para dar
movimento e direcionamento à Criação, enquanto Pai Oxumarê dá ritmo e cadência
a esses movimentos. Ela nos direciona e movimenta no caminho da Evolução. Ele
impõe ritmo e cadência aos nossos movimentos, diluindo nossos desequilíbrios e
renovando os nossos passos, para nos manter em sintonia com o Movimento
Perfeito da Criação.
Já o autor Fernando Fernandes nos fala da visão do
Candomblé, onde Oxumarê é cultuado como o filho mais novo e preferido de Nanã e
irmão de Omolu. Ele participou da criação do mundo, enrolando-se ao redor da
Terra, reunindo a matéria e dando forma ao mundo. Rastejando pelo Mundo,
desenhou os vales e rios. É a grande cobra que morde a cauda, representando a
continuidade do movimento e do ciclo vital.
Sua essência é o movimento, a fertilidade, a continuidade da
vida. Assegura a comunicação entre o mundo sobrenatural, os antepassados e os
homens, e por isso é associado ao cordão umbilical. Garante a comunicação
entre o céu e a terra e leva a água dos mares para o céu, para que a chuva
possa formar-se. É o arco-íris, a grande cobra colorida. A cobra é d’Ele, e por
isso no Candomblé não se mata cobra.
Para alguns, Oxumarê seria “homem e mulher”, seis meses
homem e seis meses mulher. Mas na Umbanda acreditamos que isso se refere a um
ciclo que Ele representa: o ciclo da Vida, pois da junção entre masculino e
feminino é que a Vida se perpetua. Oxumarê é duplo, mas no sentido de que exprime
a união dos opostos, que se atraem e permitem a manutenção do Universo e da
Vida. Sintetiza também a duplicidade do ser, que é mortal no corpo e imortal no
espírito.
Na Umbanda, Oxumarê é cultuado como Trono Masculino do Amor.
Portanto, é um Orixá Masculino. Como Divindades de Deus, os Orixás estão além
não dos valores e conceitos (e preconceitos) humanos sobre sexualidade ou sobre
qualquer outro tema.
LENDAS
Todos os dias Oxumarê passava em frente ao palácio de Xangô
exibindo a beleza de seus trajes e a riqueza de seus adornos em ouro. O rei
olhava admirado e desejava muito ter um contato mais próximo com o jovem, porém
conhecia sua fama de não deixar ninguém se aproximar. Resolveu então preparar
uma armadilha e para isso mandou que simulassem uma audiência real e chamassem
Oxumarê afirmando que era uma ordem para todos os moradores do reino. Obediente
ás ordens de seu soberano, Oxumarê compareceu pontualmente no dia determinado.
Lá chegando estranhou que estivesse tão vazio já que a ordem tinha sido a todos
os súditos, pensou em voltar atrás, imaginando que poderia ser um truque. Mas
era tarde, os soldados já o estavam encaminhando a sala do trono. Ao
aproximar-se do rei prostrou-se ao chão, como era hábito, ao erguer a cabeça
percebeu um gesto brusco de Xangô dirigido aos soldados que imediatamente
passaram a fechar todas as portas e janelas da grande sala. Percebeu que
realmente fora enganado olhou em torno e não viu condições de fuga. Xangô
levantou-se e dirigiu-se ao rapaz tentando tomá-lo nos braços. Oxumarê passou a
se esquivar sempre procurando uma maneira de escapar. Corria de um lado a outro
sem conseguir achar nenhuma saída ou mesmo um lugar onde pudesse se esconder.
Tomado pelo desespero elevou o pensamento a Olorum em respeitoso pedido de ajuda.
Olorum, sensibilizado pela prece do rapaz transformou-o em uma serpente no
instante em que era apertado pelos fortes braços do rei. Este, tomado de susto
e nojo largou imediatamente a cobra que sinuosamente atravessou o corredor do
salão e saiu por uma fresta da grande porta de entrada. Foi assim que Oxumarê
livrou-se do assédio de Xangô. Muito tempo depois, quando ambos foram feitos
orixás, Oxumarê ficou encarregado de levar água do mar para o palácio de Xangô,
no Orum (céu). A essa tarefa Oxumarê se dedica exemplarmente até hoje, mas
Olorum determinou que nunca mais Xangô pode aproximar-se dele.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXUMARÊ
São pessoas que tendem à renovação e à mudança.
Periodicamente mudam tudo na sua vida (de maneira radical): mudam de casa, de
amigos, de religião, de emprego; vivem rompendo com o passado e na busca de
novas alternativas para o futuro, para cumprir o seu ciclo de vida: mutável,
incerto, de substituições constantes. São pessoas magras. Como as cobras
possuem olhos atentos, salientes, difíceis de encarar.
São pessoas que se prendem a valores materiais e adoram ostentar as suas riquezas.
São orgulhosas, exibicionistas, mas também generosas e desprendidas quando se trata de ajudar alguém. Extremamente ativas e ágeis, estão sempre em movimento e ação, não podem parar.
São pessoas pacientes e obstinadas na luta pelos seus objetivos e não medem sacrifícios para alcançá-los.
A dualidade do Orixá também se manifesta nos seus filhos, principalmente no que se refere às guinadas que dão nas suas vidas, que chegam a ser de 180 graus, indo de um extremo ao outro sem a menor dificuldade. Mudam de repente da água para o vinho, assim como Oxumarê, o Orixá do Movimento.
São pessoas que se prendem a valores materiais e adoram ostentar as suas riquezas.
São orgulhosas, exibicionistas, mas também generosas e desprendidas quando se trata de ajudar alguém. Extremamente ativas e ágeis, estão sempre em movimento e ação, não podem parar.
São pessoas pacientes e obstinadas na luta pelos seus objetivos e não medem sacrifícios para alcançá-los.
A dualidade do Orixá também se manifesta nos seus filhos, principalmente no que se refere às guinadas que dão nas suas vidas, que chegam a ser de 180 graus, indo de um extremo ao outro sem a menor dificuldade. Mudam de repente da água para o vinho, assim como Oxumarê, o Orixá do Movimento.
No Positivo: Tendem à renovação e à mudança, vivem rompendo
com o passado e na busca de novas alternativas para o futuro. Pacientes e
obstinados na luta pelos seus objetivos, não medem esforços para alcançá-los.
São extrovertidos, alegres, amáveis, criativos e curiosos.
No Negativo: Tornam-se apáticos, infelizes, fechados, sombrios,
com tendência à autopunição.
Aspecto Físico: Costumam ser magros, ativos, ágeis, de olhos
atentos e salientes, difíceis de encarar.
COZINHA RITUALÍSTICA
1) Farofa com banana da terra : Cozinhar ligeiramente no
açúcar cristal 2 bananas da terra cortadas em rodelas, e depois misturar a uma
farofa de farinha de mandioca, azeite doce, dendê, cheiro-verde. .
Servir sobre folha de bananeira regada com mel.
2)Batata doce cozida e amassada. Dar à massa o formato de
cobra e regar com mel. Montar sobre folhas de alface ou de batata doce.
3)Quirela de milho amarelo levemente cozida e
escorrida. Colocar sobre folha de bananeira. Regar com mel.
4)Feijão fradinho e milho: Cozinhar ligeiramente, só em água
e separadamente: uma porção de feijão fradinho e uma porção de milho. Escorrer.
Também em separado, leva-se para refogar o feijão e depois o milho,
adicionando-se camarões, dendê e cebola. No final, acrescentar cheiro- verde
picadinho. Colocar num alguidar ou sobre folha de bananeira: metade com o
feijão e a outra metade com o milho.
5) Amendoim torrado, sem casca, regado com mel. Servir em
folhas de louro, sobre uma porção de pipoca feita no azeite doce e coberta com
coco ralado ou fatiado;
6) Frutas doces, de cores variadas, salpicadas com açúcar
cristal colorido ou com balas coloridas (de várias cores, simbolizando o
arco-íris). Colocar sobre folhas de louro.
QUANDO OFERENDAR OXUMARÊ
Para renovar qualquer sentido de nossas vidas, para
descartar o antigo e trazer o novo, seja uma postura, uma situação, um sentimento,
etc...
OFERENDA:
Local: cachoeira ou margem de rio. Material: Frutas
variadas, colocadas sobre folhas de louro e/ou de maracujá. Rodear com um
círculo de 7 velas: 1 vermelha, 1 laranja, 1 amarela, 1 verde, 1 azul claro, 1
azul índigo e 1 violeta. No meio dessas velas, colocar 1 copo com água
mineral com pó de pemba nas cores branca, rosa, verde, vermelha, azul,
amarelo e lilás. Firmar 1 vela branca (ou dourada) à direita do copo. Rodear
tudo com mel. Colocar flores multicoloridas por volta do círculo das velas.
Derramar 1 champanhe rosê em torno do círculo das flores. Oferecer ao Divino
Pai Oxumarê, pedindo Sua bênção e proteção para aquilo que se precisa.
AMANCI
água de cachoeira com folhas de louro e pétalas de flores de
cores variadas, maceradas e curtidas por três dias.
DIVINDADES ASSEMELHADAS:
Oxumarê é muito associado a DAN, Divindade da cultura Banto,
também chamada de “a Serpente de Dan”.
Também tem Qualidades semelhantes a:
EROS- Divindade grega, que é o CUPIDO dos romanos: com suas
tochas inflamava os desejos e atirando flechas insuflava o amor;
KÂMA- Divindade hindu representada por um adolescente com
arco e flechas, Senhor do amor e do desejo;
HEINDAL- Divindade nórdica da luz e guardiã da ponte do
arco-íris;
ANGUS ÓG- Divindade celta cujo nome quer dizer: deus jovem.
Divindade do amor e da juventude, lançava beijos pelo ar que alcançavam os
apaixonados e se transformavam em aves delicadas.
TRONO
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Trono Masculino do Amor
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Linha
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Amor
|
Fator
|
Renovador, Agregador
|
Essência
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Mineral/Aquático
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Elemento
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Água em movimento constante
|
Polariza com
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Oxum
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Cor
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azul turquesa; azul claro; furta-cor; ou as 7 cores do
arco-íris (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, índigo e violeta)
|
Fio de Contas
|
Fio de contas coloridas com suas cores ou longos colares
de búzios, enfiados de maneira a parecer escamas de serpente.
|
Ferramentas
|
ibiri, espécie de vassoura feita com nervuras das folhas
de palmeiras.
|
Ervas
|
Graviola (poder renovador); Damiana (poderosa condensadora
de energias); Artemísia (renovadora da Fé e ativadora da sensibilidade);
Angico, Buchinha do Norte, Dandá, Espinheira Santa, Orégano, Urucum,
Valeriana, Picão Preto, Açafrão Raiz, Angélica Raiz, Carapiá, Carqueja
Amarga, Chapéu de Couro, Gengibre, Guaraná Semente, Hibisco Flor, Imburana
Semente, Manjerona, Marapuama, Dente-de-leão, Bálsamo, Catinga de Mulata,
Serralha, Pinhão Branco, Peregum Rajado (ou Dracena), Umbaúba, Milho, Pacová
(Fonte: Adriano Camargo). Outras ervas: Folhas de Abacateiro, Cavalinha,
Folhas de Maracujá, Folhas de Louro, Colônia, Macaçá, Agrião, Dinheiro em
Penca, Manjericão, Calêndula, Erva de Santa Luzia, Jasmim, Erva Cidreira,
Camomila, Arnica, Trevo azedo ou grande, Chuva de Ouro, Erva Santa Maria.
|
Simbolos
|
Serpente, Arco-Íris.
|
Ponto na Natureza
|
cachoeiras ou rios com correntezas fortes
|
Flores
|
Flor do campo coloridas, hortênsia, miosótis, rosas de cor
champanhe
|
Essências
|
|
Pedras
|
fluorita multicolorida, turmalina melancia, opala, quartzo
azul claro. Dia indicado para consagração das pedras: sábado. Hora indicada:
18 horas
|
Metais e Minérios
|
Latão - antimônio - Dia indicado para a consagração:
6ª-feira. Hora indicada: 14 horas
|
Saúde
|
coração, sangue, nervo vago e sistema circulatório
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Planeta
|
Venus
|
Dia da Semana
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Terça Feira
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Chacra
|
cardíaco
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Saudação
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"Salve nosso Pai Oxumarê!" - Resposta:
"Arrobobô, meu Pai!" (ou então: "Salve!").
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Bebida
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água mineral; água de rio; champanhe rosê
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Animais
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Cobra
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Comidas
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banana da terra, maracujá, amendoim, maçã, batata doce,
uva rosada, melancia, melão, pepino, pinha, atemóia, graviola, laranjas
doces. Geralmente oferendamos duas frutas de cada tipo, ou então em números
pares, em razão do simbolismo ligado à onda dupla de Oxumarê e ao sentido da
união e da atração de energias. Não se costuma utilizar laranja azeda e
frutas ácidas.
|
Números
|
14
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Data Comemorativa
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24 de agosto
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Sincretismo
|
São Bartolomeu.
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Incompatibilidades
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Sal, Água Salgada
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Qualidades
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Dan – Corresponde ao nome Jeje de Oxumarê e, no Alakétu,
constitui uma qualidade deste último: é a cobra que participou da criação. É
uma qualidade benéfica, ligada à chuva, à fertilidade e à abundância; gosta
de ovos e de azeite de dendê. Como tipo humano, é generoso e até perdulário.
Dangbé – É um Oxumarê mais velho que seria o pai de Dan;
governa os movimentos dos astros. Menos agitado que Dan, possui uma grande
intuição e pode ser um adivinho esperto.
Becém – Dono do terreiro do Bogun, veste-se de branco e
leva uma espada. Becém é um nobre e generoso guerreiro, um tipo ambicioso,
combativo de Oxumarê, menos afectado e menos superficial que Dan. Aido Wedo,
também é uma qualidade de Oxumarê conhecida no Bogun.
Azaunodor – É o príncipe de branco que reside no Baobá,
relacionado com os antepassados; come frutas e “leva tudo de dois”.
Frekuen – É o lado feminino de Oxumarê, representado pela
Serpente mais venenosa. O lado masculino de Oxumarê é geralmente representado
pelo Arco-Íris.
Akemin, Botibonan, Besserin, Dakemin, Bafun, Makor,
Arrolo, Danbale, Foken, Darrame, Araka, Averecy, Akoledura e Bakilá
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